Como as fake news ficam tão populares?
Postado em Marketing Digital | 11 Outubro, 2018

As notícias falsas, ou Fake News, se tornaram cada vez mais populares nos últimos meses. A distribuição de informações falsas pela imprensa, redes sociais e inúmeros outros canais de informação. Às vésperas de eleições, a divulgação de fake news por todos os lados é um dos maiores desafios da internet. Como podemos nos certificar da veracidade do que lemos e compartilhamos? Quais os meios de impedir que este tipo de prática afete nossas opiniões no dia a dia? Leia no post:

Por que as fake news são criadas?
Com a popularização das redes sociais nos últimos anos, a divulgação dessas notícias falsas ficou ainda mais comum. O objetivo é claro: criar polêmica em torno de uma situação ou pessoa e danificar a reputação de uma empresa, organização ou indivíduo. O teor dramático e apelativo das fake news espanta e chama atenção. Mesmo com conteúdo claramente absurdo, o público acaba acreditando por perder o senso crítico, justamente por não saber mais no que podem confiar.

Quem cria as fake news?
Geralmente, os sites que hospedam as notícias falsas são anônimos. As imagens manipuladas e os boatos são disseminados sem saber a origem do mesmo. Como a quantidade de sites caluniosos é grande, fica extremamente difícil combater os autores das mentiras. O hábito de criar notícias falsas é mundial e vem desde antes da internet, A Imprensa Marrom dos tempos modernos é um desafio que devemos superar

Como elas se tornam tão populares?
A produção, transmissão e reprodução das notícias falsas acontece de forma rápida e não existe uma fórmula para acabar com a prática. Todos nós estamos sujeitos ao erro de compartilhar fake news nas redes sociais, whatsapp, e outros meios de comunicação. Enquanto uma notícia verdadeira atinge mil pessoas, uma notícia falsa polêmica atinge até 100 mil, se espalhando 70% mais rápido, segundo o MIT (Instituto de Tecnologia de Massachussets, nos EUA). O problema começa com softwares e alguns perfis programados como robôs, mas o compartilhamento é maior entre pessoas reais, como você e seus amigos.

Como podemos identificar fake news?
Segundo Claire Wardle, do First Draft News, existem sete tipos de Fake news.

  1. Conteúdo enganoso: quando a informação é moldada para beneficiar alguém
  2. Conteúdo manipulado: quando a informação ou imagens são manipuladas para enganar
  3. Conteúdo impostor: quando as fontes são compradas ou forjadas
  4. Falsa conexão: quando as manchetes não dão suporte ao conteúdo
  5. Sátiras ou paródias: iniciam como piadas, memes mas tem o potencial de enganar
  6. Conteúdo fabricado: o assunto é totalmente projetado manipular, como fotos adulteradas
  7. Contexto falso: o conteúdo é, em maior parte, verdadeiro. Porém inserido em contextos irreais

Quais os perigos de acreditar em tudo que lemos?
As pessoas compartilham como se fossem verdades e formam suas opiniões baseando-se no que leem, veem e escutam por aí. Quando o assunto é político, existe grande confusão de todos os lados. Não se sabe em que acreditar e as pessoas acabam vendo a verdade apenas no lado que lhes convém.

Como podemos combater Fake News?
Não acredite em tudo que você vês nas redes sociais, blogs e redes de notícias! Considere a fonte das suas informações: leiam as outras notícias do site ou das publicações da pessoa. Tente entender o propósito da fonte de notícias. Leia além do título, não se prenda aos títulos tendenciosos e sensacionalistas. Cheque os autores, questione a piada, revise seus preconceitos e procure outras fontes que falam sobre o mesmo assunto. Se ficar com alguma dúvida, o site E-farsas ajuda internautas a descobrirem a veracidade de informações desde 2002. Para as Eleições de 2018, o Projeto Comprova reune jornalistas de 24 veículos de comunicação diferentes para descobrir e investigar informações enganosas. É importante ter acesso à mesma notícia em diferentes pontos de vista para que você não seja mais um influenciado. A internet nos oferece um universo maravilhoso de oportunidades, é preciso ter consciência do que divulgamos.

COMENTÁRIOS